O único "
Old Age Mutant Ninja Turtle" do planeta, o nosso
Mastodonte Político, veio dizer que admirava muito Maria de Lurdes Rodrigues, actual Ministra da Educação, pela "
coragem invulgar" que tem demonstrado.
Imagino que estejam à espera de uma diatribe satírica, por parte do Moyle, pondo em causa, ou a sanidade mental do nosso monstro político, ou o seu desconhecimento da diferença entre coragem e casmurrice idiótica. Ora bem, enganaram-se redondamente. Deixem lá isso, não se pode acertar sempre, não é? E agora vocês estarão a pensar: É muito bonito de dizer mas tu acertas sempre! E eu respondo duas coisas: Em primeiro, acerto sempre porque o Moyle é o Moyle e contra este tipo de factos não há argumentos. Em segundo lugar, a vocês, por serem meus leitores, ergo pessoas minimamente inteligentes, eu admito que me tratem por TU, mesmo em pensamento.
Voltemos, então, ao que eu estava a dizer. O Moyle, desta vez, concorda com o Mastoruga mutante [atenção que inventar estas palavras não é fácil. Nesta palavra especificamente devemos usar o género feminino ou masculino? É neste tipo de coisas que reside a essência da magnitude intelectual moylica (pimba, mais uma!)].
A coragem da ministra da educação é óbvia e está acima de qualquer suspeita. De facto, podemos dizer que Maria de Lurdes Rodrigues é o maior exemplo de heroísmo da contemporaneidade - fosse Camões vivo e a ver se ele não escreveria uns "Os Eduquíadas" - e ao nível apenas de grande heróis da civilização ocidental, reais ou ficcionais.
Não passou despercebida tal exibição de coragem heróica a Hollywood que se mobiliza já para transformar esta história real em filmes que, brevemente, revelarão à saciedade, que o heroísmo e a coragem ainda não morreram. Estão quase prontos 3 filmes, grandes produções, sem sequelas - são sempre piores que os primeiros.
O primeiro terá como título 3. Será a história de 3 guerreiros, liderados pela heroína Maria Leónidas Rodrigues, que combatem ferozmente contra uma horda de 120.000 bárbaros, sanguinários impiedosos, que ameaçam destruir violentamente a civilização livre, tal como a conhecemos.
O segundo filme, intitulado Heartless, tem como enredo central a luta de uma figura heróica - Maria Braveheart Rodrigues - contra a tirania de um bando opressivo, que se recusa cobardemente a aceitar a sublime opinião da heroína, tentando impor antes a sua visão.
Finalmente, continuando no registo épico, como se impõe quando o tema central é o heroísmo, temos Gladiator. A história de uma pacata guerreira -Maria Gladiador Rodrigues - que sempre combateu pela defesa incondicional da diminuição da despesa pública e do insucesso escolar contra os docentes, inimigos mortais da escola pública e que, de um momento para o outro, se viu atirada pelos seus a milhares de leões que a querem comer viva.
Como está bom de ver, o cinema português não caminha para os Óscares mas teremos a consolação de que as estatuetas, desta vez, vão ser um bocadinho portuguesas.