Lembram-se dos Imortais? Não, nada disso. Não são esses, esses, esses ou esses, nem - valha-nos o Santíssimo - esses, sequer esses.
Os Imortais de que vos fala o Moyle, caso não - "Oh suprema afronta", estejais recordados são, para nossa grande miséria, este, este e ainda este.
Vamos lá ver, então. Isto não é apenas um paroxístico exercício de exponencial sadismo em que um Moyle vestido de metafórico cabedal preto vos faz sofrer horrores com um gato-de-nove-rabos figurativo.
Notem que os nove rabos correspondem, curiosamente [ou não!], ao número de hiperligações dos primeiros dois parágrafos. No entanto, tirando a choca da Mafalda Veiga, o castigo miserável que o Moyle vos impõe é lembrar-vos dos últimos três links. Não só das figuras referidas nos posts hiperligados, mas da lamentável e deprimente prosa moyleana desses mesmos posts.
Mas adiante que a prosa vai extensa. Há já algum tempo que a descoberta de Imortais entre figuras públicas portuguesas estava tão adormecida como um vulcão islandês.
Tivemos algumas confirmações de anti-imortalidade no mundo do espectáculo, da política, dos negócios, e uma dúvida pendente [sim, é mesmo à Sónia Brasão a referência aqui], mas detecções de imortais... népias, nicles, nadinha este tempo todo. Até que...
Na segunda-feira, o Moyle deslocou-se à capital da antiga região da Estremadura, conquistada em 1147 pelo conde portucalense Afonso, filho do conde borgonhês Henrique e da princesa leonesa Teresa. Em português medieval escrevia-se Tareja e, sabendo nós que o J é um letra abichanada que dá para os dois lados, por um lado vogal e por outro consoante, não deixa de ser engraçado chamar Tareia à senhora. But I digress...
Estávamos, portanto, em Lisboa. A ida a Lisboa prendia-se com a vontade de ir, por um lado e muito naturalmente, larear a pevide, ou "laurear a pubide" como se diz um pouco por todo o lado e tem muito maior impacto quando pretendemos demonstrar o comportamento de "correr o cão", "vadiar", "passarinhar", tanto faz, e, por outro lado, fazer de conta que essa vadiagem servia para qualquer coisa na prática, dando-se ares de intelectual, apreciador de alta cultura, das artes, tanto faz. A ida recaiu, obviamente, num museu, neste caso no Museu Calouste Gulbenkian. Se não souberem, este Gulbenkian era um arménio, nascido na Turquia, com nacionalidade britânica, negócios no Iraque e no Panamá, que morreu em Portugal e está enterrado em França.
Meus amigos e fiéis leitores, foi ali precisamente, no museu da fundação criada por um arménio, nascido na Turquia, com nacionalidade britânica, negócios no Iraque e no Panamá, que morreu em Portugal e está enterrado em França, que o Moyle descobriu provas da existência de mais um Imortal entre nós.
Reparem na imagem publicada acima, um quadro do pintor Pascal-Adolphe-Jean Dagnan-Bouveret, de 1887, com o título Les Bretonnes au Pardon. Além do estilo naturalista, com laivos de academismo e realismo, o que nos interessa é o pormenor da terceira senhora a contar da direita para a esquerda, aquela coradinha sentada que é, na realidade, a única virada completamente para o observador.
Já reconheceram o zombeteiro, apesar da travestimento? É ele mesmo, coisinhas ricas, muito bem! É o fedorento felídeo televisivo Ricardo Araújo Pereira [RAP daqui para a frente].
Ao contrário dos anteriores imortais detectados pelo Moyle, este tem a vantagem de alegrar um pouco o pessoal com zombarias, momices e outros regabofes. Muitos dos quais, à custa das deprimências provocadas pelos outros imortais. Contudo, as coisas podem não ser assim tão simples.
Estaremos perante uma trupe de palhaços que não morrem? Será que os outros fazem parte do mesmo sketch e nós é que não nos apercebemos? Eles metem os pés pelas mãos politicamente e esta moça "goza" com eles fazendo os outros rir? Se assim não fosse, porque estaria RAP vestido de mulher na Bretanha do século XIX, numa festa religiosa?
Ou será uma coisa pior?
Estaremos perante uma conspiração de imortais para nos sugar a energia, a vida e a paciência, sendo que as palermices de RAP servem apenas para mascarar as malfeitorias dos outros imortais convenientemente encostados ao mundo da política? Quantos mais haverá por aí?
Antes de dar em maluco, a tentar atar pontas de congeminações conspirativas, o Moyle vai deixar a questão por aqui. Fornece-vos as provas e pistas. O resto... o resto está fora das suas mãos. Pensem por vocês, está nas vossas.
Os Imortais de que vos fala o Moyle, caso não - "Oh suprema afronta", estejais recordados são, para nossa grande miséria, este, este e ainda este.
Vamos lá ver, então. Isto não é apenas um paroxístico exercício de exponencial sadismo em que um Moyle vestido de metafórico cabedal preto vos faz sofrer horrores com um gato-de-nove-rabos figurativo.
Notem que os nove rabos correspondem, curiosamente [ou não!], ao número de hiperligações dos primeiros dois parágrafos. No entanto, tirando a choca da Mafalda Veiga, o castigo miserável que o Moyle vos impõe é lembrar-vos dos últimos três links. Não só das figuras referidas nos posts hiperligados, mas da lamentável e deprimente prosa moyleana desses mesmos posts.
Mas adiante que a prosa vai extensa. Há já algum tempo que a descoberta de Imortais entre figuras públicas portuguesas estava tão adormecida como um vulcão islandês.
Tivemos algumas confirmações de anti-imortalidade no mundo do espectáculo, da política, dos negócios, e uma dúvida pendente [sim, é mesmo à Sónia Brasão a referência aqui], mas detecções de imortais... népias, nicles, nadinha este tempo todo. Até que...
Na segunda-feira, o Moyle deslocou-se à capital da antiga região da Estremadura, conquistada em 1147 pelo conde portucalense Afonso, filho do conde borgonhês Henrique e da princesa leonesa Teresa. Em português medieval escrevia-se Tareja e, sabendo nós que o J é um letra abichanada que dá para os dois lados, por um lado vogal e por outro consoante, não deixa de ser engraçado chamar Tareia à senhora. But I digress...
Estávamos, portanto, em Lisboa. A ida a Lisboa prendia-se com a vontade de ir, por um lado e muito naturalmente, larear a pevide, ou "laurear a pubide" como se diz um pouco por todo o lado e tem muito maior impacto quando pretendemos demonstrar o comportamento de "correr o cão", "vadiar", "passarinhar", tanto faz, e, por outro lado, fazer de conta que essa vadiagem servia para qualquer coisa na prática, dando-se ares de intelectual, apreciador de alta cultura, das artes, tanto faz. A ida recaiu, obviamente, num museu, neste caso no Museu Calouste Gulbenkian. Se não souberem, este Gulbenkian era um arménio, nascido na Turquia, com nacionalidade britânica, negócios no Iraque e no Panamá, que morreu em Portugal e está enterrado em França.
Meus amigos e fiéis leitores, foi ali precisamente, no museu da fundação criada por um arménio, nascido na Turquia, com nacionalidade britânica, negócios no Iraque e no Panamá, que morreu em Portugal e está enterrado em França, que o Moyle descobriu provas da existência de mais um Imortal entre nós.
Reparem na imagem publicada acima, um quadro do pintor Pascal-Adolphe-Jean Dagnan-Bouveret, de 1887, com o título Les Bretonnes au Pardon. Além do estilo naturalista, com laivos de academismo e realismo, o que nos interessa é o pormenor da terceira senhora a contar da direita para a esquerda, aquela coradinha sentada que é, na realidade, a única virada completamente para o observador.
Já reconheceram o zombeteiro, apesar da travestimento? É ele mesmo, coisinhas ricas, muito bem! É o fedorento felídeo televisivo Ricardo Araújo Pereira [RAP daqui para a frente].
Ao contrário dos anteriores imortais detectados pelo Moyle, este tem a vantagem de alegrar um pouco o pessoal com zombarias, momices e outros regabofes. Muitos dos quais, à custa das deprimências provocadas pelos outros imortais. Contudo, as coisas podem não ser assim tão simples.
Estaremos perante uma trupe de palhaços que não morrem? Será que os outros fazem parte do mesmo sketch e nós é que não nos apercebemos? Eles metem os pés pelas mãos politicamente e esta moça "goza" com eles fazendo os outros rir? Se assim não fosse, porque estaria RAP vestido de mulher na Bretanha do século XIX, numa festa religiosa?
Ou será uma coisa pior?
Estaremos perante uma conspiração de imortais para nos sugar a energia, a vida e a paciência, sendo que as palermices de RAP servem apenas para mascarar as malfeitorias dos outros imortais convenientemente encostados ao mundo da política? Quantos mais haverá por aí?
Antes de dar em maluco, a tentar atar pontas de congeminações conspirativas, o Moyle vai deixar a questão por aqui. Fornece-vos as provas e pistas. O resto... o resto está fora das suas mãos. Pensem por vocês, está nas vossas.
6 comentários:
Sem dúvida! É ele mesmo. Vê lá tu o malandro... que foi gay noutra encarnação e nunca disse nada a ninguém! Há gente assim, pouco assumida... :)))
E encontraste o quadro no Museu da Gulbenkian, foi?! :)
Eheheh... Coitado do RAP.
Nos 100 metros ciganos... a "referência" está lá :D
Alô Moyle,
Espero que tenhas passeado pelos jardins do Museu pois é bem bonito. Quando à letra "J" ser abichanada deixou-me um tanto ao quanto admirada, para não dizer conter... dei por mim a pensar "pena dos cujo nome começa com o "j", como eu!!!!!)... Beim passada esta fase, dou por mim a olhar o quadro e a ver realmente o nosso amigo RAP... divinal!
Estiu tão perto desse museu e nunca o vou visitar... passou a ser obrigatório lá ir depois de ler o teu texto ;)
jus
Teté,
foi, precisamente. Na secção da arte europeia, já perto do fim.
O que é engraçado é a coincidência de me ter cruzado com a dita personagem, não travestida curiosamente, no museu, com aquele sorrisinho trocista e apalermado.
Disfarça bastante bem o facto de andar por cá há mais de um século:)
ipsis,
é que vê-se perfeitamente como estar vestido de mulher é uma coisa instintiva nele. mais ainda, como é um actor bastante razoável, até fez de conta que não conseguia correr com socas (eram chinelos, mas o princípio é o mesmo). Mas não tem hipótese. já o topámos :)
alô Jimini,
por acaso não, só vi os jardins de longe. foi chegar, estacionar, entrar no museu e, depois, pôr-me logo a andar. mas toda a gente concorda com a beleza dos jardins. noutra oportunidade :)
É abichanada porque tanto dá para vogal como para consoante. é só nisso que pensava. as pessoas com nome por J não têm nada a ver, intrinsecamente, com isso. ahahahahah
tens que lá ir mesmo. além do quadro que mostro, especificamente, está carregado de peças muito interessantes e importantes. vale a pena :)
bjs
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