Olá fofinhos,
um bom dia é o que o Moyle vos deseja. Espero que este post(e) os vá encontrar de saúde. Esses padrinhos, esmeraram-se nas "amêndoas!? Espero bem que sim e, também, que, caso sejam os meus lindinhos os padrinhos, se tenham esmerado nas "amêndoas" às riquezas que são os vossos afilhados. Conto que tenham já tirado o porco da salgadeira porque agora que acabou a Quaresma, e o nosso Salvador ressuscitou, vai ser enfardar bifanas até rebentar.
Mas deixemos a lamechice. O Moyle está triste com vocês. Não é bem triste, nem sequer desiludido, é mesmo magoado. Eu sei que vocês que se esforçaram por esconder mas o Moyle sabe bem a sobranceria com que vocês receberam as notícias da existência de imortais na política portuguesa. Sim, evitam de ficar agora corados porque tanto da primeira, como da segunda vez, não conseguiram esconder a complacência paternalista que normalmente reservamos para os idiotas. Lamento ter que ser tão duro mas agora, meus doces, têm mesmo que se render às evidências e engolir a vossa presunção. Têm que que admitir que três vezes são vezes a mais para se tratar de mera coincidência. Os imortais existem mesmo e agora têm que dar a mãozinha à palmatória e reconhecê-lo.
Não bastava o engenheiro pro bono e o cherne multilingue, temos que mais uma destacada figura da nossa democracia para lamentar já por cá anda há mais tempo do que seria desejável. O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, cuja figura encarna na perfeição o título de uma peça do Bernard Shaw, é, até à data, o imortal mais antigo. A imagem que o Moyle vos traz é uma das pinturas funerárias de Fayum, local de implantação de uma forte comunidade grega na então província romana do Egipto. Datado, grosso modo, da transição para a Era Cristã, estes retratos eram colocados sobre as múmias de altas figuras da sociedade local.
A imagem oferece-nos, inequivocamente, um Pedro da Silva Pereira bastante jovem, provavelmente da época em que encenou a sua primeira morte - já se sabe, claro fica, que os imortais têm que ir fingindo morrer para não serem detectados pelos comuns mortais. Além da insofismável clareza identificatória da imagem, resta ainda um pormenor importante que é o facto de, mesmo então, Pedro da Silva Pereira ter sido uma personalidade destacada localmente, certamente por riqueza e muito possivelmente por exercício de funções de mando, atestando esse particular o facto de ter tido direito a pintura, o que nos remete para uma questão singular, embora arguta: Se ele cá anda há tanto, não teve já tempo de aprender a fazer alguma coisinha de jeito?
um bom dia é o que o Moyle vos deseja. Espero que este post(e) os vá encontrar de saúde. Esses padrinhos, esmeraram-se nas "amêndoas!? Espero bem que sim e, também, que, caso sejam os meus lindinhos os padrinhos, se tenham esmerado nas "amêndoas" às riquezas que são os vossos afilhados. Conto que tenham já tirado o porco da salgadeira porque agora que acabou a Quaresma, e o nosso Salvador ressuscitou, vai ser enfardar bifanas até rebentar.
Mas deixemos a lamechice. O Moyle está triste com vocês. Não é bem triste, nem sequer desiludido, é mesmo magoado. Eu sei que vocês que se esforçaram por esconder mas o Moyle sabe bem a sobranceria com que vocês receberam as notícias da existência de imortais na política portuguesa. Sim, evitam de ficar agora corados porque tanto da primeira, como da segunda vez, não conseguiram esconder a complacência paternalista que normalmente reservamos para os idiotas. Lamento ter que ser tão duro mas agora, meus doces, têm mesmo que se render às evidências e engolir a vossa presunção. Têm que que admitir que três vezes são vezes a mais para se tratar de mera coincidência. Os imortais existem mesmo e agora têm que dar a mãozinha à palmatória e reconhecê-lo.
Não bastava o engenheiro pro bono e o cherne multilingue, temos que mais uma destacada figura da nossa democracia para lamentar já por cá anda há mais tempo do que seria desejável. O ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, cuja figura encarna na perfeição o título de uma peça do Bernard Shaw, é, até à data, o imortal mais antigo. A imagem que o Moyle vos traz é uma das pinturas funerárias de Fayum, local de implantação de uma forte comunidade grega na então província romana do Egipto. Datado, grosso modo, da transição para a Era Cristã, estes retratos eram colocados sobre as múmias de altas figuras da sociedade local.
A imagem oferece-nos, inequivocamente, um Pedro da Silva Pereira bastante jovem, provavelmente da época em que encenou a sua primeira morte - já se sabe, claro fica, que os imortais têm que ir fingindo morrer para não serem detectados pelos comuns mortais. Além da insofismável clareza identificatória da imagem, resta ainda um pormenor importante que é o facto de, mesmo então, Pedro da Silva Pereira ter sido uma personalidade destacada localmente, certamente por riqueza e muito possivelmente por exercício de funções de mando, atestando esse particular o facto de ter tido direito a pintura, o que nos remete para uma questão singular, embora arguta: Se ele cá anda há tanto, não teve já tempo de aprender a fazer alguma coisinha de jeito?
6 comentários:
Que espertalhões estes imortais, a fingirem a própria morte para não serem detectados... com direito a pintura e tudo junto às múmias! Também deve ser por isso que eles às vezes não conseguem esconder totalmente o que são... :)
Quanto à arguta questão, pois, também a mim me espanta, mas não vislumbro qualquer explicação plausível! :/
Quanto às mágoas, quem as não tem?! :D
Teté,
eu tenho de mim para comigo que estes gajos andaram a destruir tudo o que fosse registo em que eles aparecem mas, lá está, os caminhos para a liberdade são infinitos e há sempre alguma coisa que escapa. felizmente para nós que, desta forma, temos hipótese de os desmascarar.
incompetência inata? será essa a resposta? é estranho estes gajos safarem-se tanto tempo mas não fazerem nada de jeito com o que deviam ter aprendido. bem, resta o sadismo.
não é grave, a chuva cai, o sol aquece e as mágoas passam:)
Parece que os fulanos têm de cortar a cabeça uns dos outros até só restar um. E então esse, torna-se mortal.
No nosso interesse, parece-me urgente oferecer uma espada a esse cavalheiro.
shadow,
espada, motosserra, foice, x-acto, tesoura de podar, serra mecânica... tanto faz.
Uma coisa potencialmente aborrecida é estar indicado esse título como sendo o último cá da "casa" e não "Os Imortais III"... :)
Pelo menos a mim, já me enganou várias vezes...
Teté,
foi engano prontamente (daqui a alguns segundos) corrigido :)
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