O Campeonato da Europa de Futebol de sub-21, realizado em Portugal, foi, à imagem do que já tinha acontecido em 2004, um enorme sucesso. Esta repetição vem demonstrar, mesmo aos mais cépticos de nós, que Portugal é um país com capacidade e empreendedor. Dissequemos brevemente este sucesso então.
Em termos de Organização, com todos os aspectos que o termo acarreta, a eficácia foi a palavra de ordem. Todos nos seus devidos lugares, em seu devido tempo, com custos controlados. Que mais se pode pedir? As falhas, que sempre existem, nunca podem ensombrar a qualidade atingida. Vemos então que Portugal pode, sem dúvida alguma, organizar qualquer evento de grandes, médias e pequenas dimensões. Contanto que a UEFA tome as rédeas claro.
Em segundo lugar, as Audiências televisivas. Toda a gente sabe que os portugueses são uns trouxas por bola… Nós sabemos, também somos e admitimos. Portanto neste aspecto tudo teria que correr bem. Porém a TVI teve um golpe de génio ao enfiar a publicidade ao evento no meio das telenovelas. Resultado prático? Até as mulheres de meia-idade viram futebol… Uma particularidade portuguesa contribuiu também para as grandes audiências registadas: os portistas. Fartos de serem acusados de pouco patriotas por diminuírem o seleccionador nacional L.F. Scolari, não perderam um segundo de cada jogo português para poderem, justificadamente, ou assim pensavam, dizer dele o que Maomé não disse do toucinho, por não ter convocado o Quaresma. Sucesso portanto.
A venda de Bilhetes surpreendeu mesmo os mais optimistas. Nem outra coisa seria de esperar. Madaíl conseguiu encher os estádios onde jogou Portugal porque, como dissemos, nós portugueses somos trouxas por bola, e os bilhetes foram vendidos como se a vitória estivesse garantida. Como o Madaíl está por dentro das negociatas futebolísticas, claro que acreditámos e não quisemos deixar de nos associar a tão grande vitória portuguesa. Dois pequenos reparos, Sr. Madaíl: 1º - Não se admire se choverem queixas na Deco por publicidade enganosa, 2º - Para a próxima (???) venda também os bilhetes aos adeptos estrangeiros como se eles já tivessem ganho, assim os estádios estão sempre repletos.
Muito particularmente para o Boavista foi um enorme sucesso. Acolheu a final no seu estádio, tendo por isso recebido os agradecimentos da FPF e da UEFA e, além disso, conseguido limpar o pó que estava nas cadeiras sem gastar um tusto com isso. Quem se lixou foram os espectadores que vieram com a merda agarrada às calças, mas festa é festa e ninguém reparou.
Finalmente, e mais importante, foi um verdadeiro sucesso Desportivo. A final inédita Holanda-Ucrânia, mostra-nos que a modalidade tem futuro assegurado, até pelas equipas de qualidade que foram arredadas. Belíssima e digna de registo foi, no entanto, a campanha da selecção ucraniana, que participou pela primeira vez. Mas devemos recordar que os ucranianos estavam já em estágio em Portugal havia largos meses. Tendo mesmo, alguns dos jovens ucranianos, assinado por Sociedades portuguesas. Aqui fica, então, uma lista das entidades patronais portuguesas onde militam esses jogadores. Somague (4 jogadores); Teixeira Duarte (4 jogadores); Soares da Costa (3 jogadores); Aecops (3 jogadores); Mota-Engil (3 jogadores); Pavicer, Construções Carrilho & Caldeira; Construtora Cunha, Granitos e Mármores Marujo Ld.a, Frisomat S.A., Zagope e Aluminium (1 jogador). Portugal, portanto, verdadeira terra da oportunidade. O Euro 2006 jogou-se e ganhou-se a diversos níveis. Sucesso indesmentível a nível desportivo (salvo a excepção de borrada completa dos anfitriões), organizativo, comercial e empresarial, assumindo-se como grande montra publicitária para a construção civil portuguesa.
Em termos de Organização, com todos os aspectos que o termo acarreta, a eficácia foi a palavra de ordem. Todos nos seus devidos lugares, em seu devido tempo, com custos controlados. Que mais se pode pedir? As falhas, que sempre existem, nunca podem ensombrar a qualidade atingida. Vemos então que Portugal pode, sem dúvida alguma, organizar qualquer evento de grandes, médias e pequenas dimensões. Contanto que a UEFA tome as rédeas claro.
Em segundo lugar, as Audiências televisivas. Toda a gente sabe que os portugueses são uns trouxas por bola… Nós sabemos, também somos e admitimos. Portanto neste aspecto tudo teria que correr bem. Porém a TVI teve um golpe de génio ao enfiar a publicidade ao evento no meio das telenovelas. Resultado prático? Até as mulheres de meia-idade viram futebol… Uma particularidade portuguesa contribuiu também para as grandes audiências registadas: os portistas. Fartos de serem acusados de pouco patriotas por diminuírem o seleccionador nacional L.F. Scolari, não perderam um segundo de cada jogo português para poderem, justificadamente, ou assim pensavam, dizer dele o que Maomé não disse do toucinho, por não ter convocado o Quaresma. Sucesso portanto.
A venda de Bilhetes surpreendeu mesmo os mais optimistas. Nem outra coisa seria de esperar. Madaíl conseguiu encher os estádios onde jogou Portugal porque, como dissemos, nós portugueses somos trouxas por bola, e os bilhetes foram vendidos como se a vitória estivesse garantida. Como o Madaíl está por dentro das negociatas futebolísticas, claro que acreditámos e não quisemos deixar de nos associar a tão grande vitória portuguesa. Dois pequenos reparos, Sr. Madaíl: 1º - Não se admire se choverem queixas na Deco por publicidade enganosa, 2º - Para a próxima (???) venda também os bilhetes aos adeptos estrangeiros como se eles já tivessem ganho, assim os estádios estão sempre repletos.
Muito particularmente para o Boavista foi um enorme sucesso. Acolheu a final no seu estádio, tendo por isso recebido os agradecimentos da FPF e da UEFA e, além disso, conseguido limpar o pó que estava nas cadeiras sem gastar um tusto com isso. Quem se lixou foram os espectadores que vieram com a merda agarrada às calças, mas festa é festa e ninguém reparou.
Finalmente, e mais importante, foi um verdadeiro sucesso Desportivo. A final inédita Holanda-Ucrânia, mostra-nos que a modalidade tem futuro assegurado, até pelas equipas de qualidade que foram arredadas. Belíssima e digna de registo foi, no entanto, a campanha da selecção ucraniana, que participou pela primeira vez. Mas devemos recordar que os ucranianos estavam já em estágio em Portugal havia largos meses. Tendo mesmo, alguns dos jovens ucranianos, assinado por Sociedades portuguesas. Aqui fica, então, uma lista das entidades patronais portuguesas onde militam esses jogadores. Somague (4 jogadores); Teixeira Duarte (4 jogadores); Soares da Costa (3 jogadores); Aecops (3 jogadores); Mota-Engil (3 jogadores); Pavicer, Construções Carrilho & Caldeira; Construtora Cunha, Granitos e Mármores Marujo Ld.a, Frisomat S.A., Zagope e Aluminium (1 jogador). Portugal, portanto, verdadeira terra da oportunidade. O Euro 2006 jogou-se e ganhou-se a diversos níveis. Sucesso indesmentível a nível desportivo (salvo a excepção de borrada completa dos anfitriões), organizativo, comercial e empresarial, assumindo-se como grande montra publicitária para a construção civil portuguesa.
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