Não vale a pena confiar na televisão. Além de potencialmente perigoso é demasiado secante porque, por exemplo na TVI, passam o jornal todo a anunciar a última notícia, que é da morte de não sei quem. Se tomarmos como exemplo a crise do Médio Oriente vemos que andam sempre ali a enrolar e não se desem-merdam para lado nenhum.
Os bombardeados mostram sempre putos sujos e esfarrapados e mulheres de lenço aos gritos (ninguém que já tenha ido a uma feira ali para Viseu, ou assistir ao desporto escolar em Marrazes, se impressiona com isso). Depois, filmam sempre uma poça de sangue, que tanto pode ser de uma transeunte desprevenida, como de alguém que olhou para o traseiro da mulher de outro alguém e este topou.
Para os bombardeadores foi sempre um sucesso. Arrasaram 3 quartéis-generais, 7 baterias anti-aéreas e bunkers e outras instalações do género. Não mostram, nunca, os 28 palheiros, as latrinas ao ar livre (verdadeiras armas biológicas) e os milhares de pombais e tanques de lavar roupa que rebentam por engano. É sempre um sucesso táctico.
A este jogo de casados e solteiros bélico acrescenta-se, em Portugal, o tédio irritante de ouvir sempre os mesmos a comentar aquilo que não conhecem. É o Professor, aquele murcão com a mania que é o Eça, e o Rogério, aquele do cabelo comprido, com penteado à Juventude Popular, para não usar outra expressão. Lamento desiludir os admiradores destas personagens, mas não dão uma para a caixa. Os supostos antecedentes históricos e implicações políticas sobre os quais divagam são uma completa aldrabice pegada e que serve para manter colados ao monitor da TV tanto os ignorantes, como os pseudo-intelectuais.
Passamos a explicar, o que alguns não percebem ou não querem perceber. Quando o rei Salomão mandou construir a Casa de Deus, o famoso Templo de Salomão (e que lhe deu tanta chatice como a Expo ’98 e foi igualmente um balúrdio, só não tiveram o Mega Ferreira a contratar paquetes para ficarem vazios), mandou vir de fora do seu reino, grosso modo Israel actualmente, materiais de construção e artífices, pela sua escassez local. Ora, das frondosas e lendárias florestas de cedros do Líbano, ainda hoje representadas na bandeira (não, aquilo não é cannabis e os gajos não são bloquistas-anarquistas-ninguém-sabe-bem-o-quê), provieram todas as madeiras, ainda por cima perfumadas, necessárias à construção, desde vigas, barrotes e tabiques de andaimes, etc.
Aqui reside o cerne (não é o cherne, esse desta vez ainda não posou) da questão. O ministério das finanças de Salomão deixou andar, mas o Tribunal de contas vetou a obra, depois dela terminada, logo o rei não pode proceder ao pagamento dos madeiramentos. Desde essa altura que tem sido adiado o pagamento. No Líbano, madeireiros indignados deram origem a um movimento de restituição, não extremista religioso como dizem, chamado Hezbollah que reclama o pagamento das dívidas. Contactado o líder do movimento em Portugal, com secretaria na Cruz Quebrada, Yussuf ibn Xab Regaz, afirmou que Hezbollah quer, literalmente, dizer «Paguem as Ripas».
Conclui-se, então, que os comentadores estão na TV por outras razões, sobretudo comerciais. O Professor vai angariando alunos para a sua Universidade, sobretudo oxigenadas da Linha que querem ter aulas com um chique da «Nova Gente»; o fã do Eça vai arranjando maneira de promover o calhamaço; quanto ao Rogério, sinceramente, não sabemos, mas suspeitamos de uma permanente na Lúcia Piloto.
Gostaríamos também de salientar a estranheza por ninguém ter reparado na urgência que o Governo português teve em tirar os portugueses do Líbano. Consta que os serviços secretos israelitas avisaram o Gabinete português de que se preparava uma onda anti-portuguesa no Líbano, porque alguns encarregados da obra do Templo, que eram portugueses, desviaram madeiras para fazer as suas vivendas, subornando libaneses analfabetos com garrafões de aguardente, feita no alambique da terra. Prevendo o aumento do preço do crude produzido por países muçulmanos, para retaliar contra Portugal, o governo sacou os portugueses de fininho para ninguém dar por nada. É que se o petróleo aumentasse, as contas do défice e as previsões de crescimento iam ser, citando oficiosamente o nosso P.M., uma bosta das grandes (pelo menos não fala à boca cheia).
Os bombardeados mostram sempre putos sujos e esfarrapados e mulheres de lenço aos gritos (ninguém que já tenha ido a uma feira ali para Viseu, ou assistir ao desporto escolar em Marrazes, se impressiona com isso). Depois, filmam sempre uma poça de sangue, que tanto pode ser de uma transeunte desprevenida, como de alguém que olhou para o traseiro da mulher de outro alguém e este topou.
Para os bombardeadores foi sempre um sucesso. Arrasaram 3 quartéis-generais, 7 baterias anti-aéreas e bunkers e outras instalações do género. Não mostram, nunca, os 28 palheiros, as latrinas ao ar livre (verdadeiras armas biológicas) e os milhares de pombais e tanques de lavar roupa que rebentam por engano. É sempre um sucesso táctico.
A este jogo de casados e solteiros bélico acrescenta-se, em Portugal, o tédio irritante de ouvir sempre os mesmos a comentar aquilo que não conhecem. É o Professor, aquele murcão com a mania que é o Eça, e o Rogério, aquele do cabelo comprido, com penteado à Juventude Popular, para não usar outra expressão. Lamento desiludir os admiradores destas personagens, mas não dão uma para a caixa. Os supostos antecedentes históricos e implicações políticas sobre os quais divagam são uma completa aldrabice pegada e que serve para manter colados ao monitor da TV tanto os ignorantes, como os pseudo-intelectuais.
Passamos a explicar, o que alguns não percebem ou não querem perceber. Quando o rei Salomão mandou construir a Casa de Deus, o famoso Templo de Salomão (e que lhe deu tanta chatice como a Expo ’98 e foi igualmente um balúrdio, só não tiveram o Mega Ferreira a contratar paquetes para ficarem vazios), mandou vir de fora do seu reino, grosso modo Israel actualmente, materiais de construção e artífices, pela sua escassez local. Ora, das frondosas e lendárias florestas de cedros do Líbano, ainda hoje representadas na bandeira (não, aquilo não é cannabis e os gajos não são bloquistas-anarquistas-ninguém-sabe-bem-o-quê), provieram todas as madeiras, ainda por cima perfumadas, necessárias à construção, desde vigas, barrotes e tabiques de andaimes, etc.
Aqui reside o cerne (não é o cherne, esse desta vez ainda não posou) da questão. O ministério das finanças de Salomão deixou andar, mas o Tribunal de contas vetou a obra, depois dela terminada, logo o rei não pode proceder ao pagamento dos madeiramentos. Desde essa altura que tem sido adiado o pagamento. No Líbano, madeireiros indignados deram origem a um movimento de restituição, não extremista religioso como dizem, chamado Hezbollah que reclama o pagamento das dívidas. Contactado o líder do movimento em Portugal, com secretaria na Cruz Quebrada, Yussuf ibn Xab Regaz, afirmou que Hezbollah quer, literalmente, dizer «Paguem as Ripas».
Conclui-se, então, que os comentadores estão na TV por outras razões, sobretudo comerciais. O Professor vai angariando alunos para a sua Universidade, sobretudo oxigenadas da Linha que querem ter aulas com um chique da «Nova Gente»; o fã do Eça vai arranjando maneira de promover o calhamaço; quanto ao Rogério, sinceramente, não sabemos, mas suspeitamos de uma permanente na Lúcia Piloto.
Gostaríamos também de salientar a estranheza por ninguém ter reparado na urgência que o Governo português teve em tirar os portugueses do Líbano. Consta que os serviços secretos israelitas avisaram o Gabinete português de que se preparava uma onda anti-portuguesa no Líbano, porque alguns encarregados da obra do Templo, que eram portugueses, desviaram madeiras para fazer as suas vivendas, subornando libaneses analfabetos com garrafões de aguardente, feita no alambique da terra. Prevendo o aumento do preço do crude produzido por países muçulmanos, para retaliar contra Portugal, o governo sacou os portugueses de fininho para ninguém dar por nada. É que se o petróleo aumentasse, as contas do défice e as previsões de crescimento iam ser, citando oficiosamente o nosso P.M., uma bosta das grandes (pelo menos não fala à boca cheia).
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