Das teorias extraordinárias que existem, uma das mais extraordinárias é a biomusicologia. A biomusicologia é, na prática, um vasto somatório de conceitos, desde a mecânica quântica até à música, saladarrussamente amalgamados. No fundo, os biomusicólogos defendem a noção de que tudo o que existe é composto por partículas atómicas que, como todos sabemos, estão em movimento, sendo todos os seres vivos e não vivos influenciados, e influenciáveis, pela vibração do movimentos desses átomos. Ora, sendo a música uma combinação voluntária de vibrações, tudo o que existe - calhaus também porque os átomos que compõe os calhaus estão igualmente em movimento - é influenciado pelas vibrações musicais, de onde o conceito de biomusicologia.
À primeira vista, e não querendo negar à partida uma ciência que não conhece, o Moyle quase sucumbe à tentação de afirmar que, aos génios que desenvolveram esta pérola, fazia falta, precisamente, uma boa dose de vibração. Mas não vamos por aí, até porque o Moyle vivenciou uma experiência extraordinária, com a música como agente influenciador do comportamento.
Tudo sucedeu depois do yours truly ter ouvido uns trechozinhos de Wagner [mais que isso não, pois a paciência não dá para tudo], de forma totalmente alheada e inocente, naquela onda de "a música pela música" e tal. Então não é que o Moyle, e olhem que não vê a ponta de uma haste de alemão e mesmo de música percebe pouco, mal acabou a música, teve uma quase irreprimível vontade de comer salsichas e beber cerveja por canecas de litro? E o pior não é isso, o pior foi o ímpeto quase incontrolável de ir à procura de estudantes de Erasmus polacos para lhes invadir a casa.
Só vos digo uma coisa, ainda bem que não há nenhuma sinagoga aqui nas redondezas senão não sei o que poderia ter acontecido.
À primeira vista, e não querendo negar à partida uma ciência que não conhece, o Moyle quase sucumbe à tentação de afirmar que, aos génios que desenvolveram esta pérola, fazia falta, precisamente, uma boa dose de vibração. Mas não vamos por aí, até porque o Moyle vivenciou uma experiência extraordinária, com a música como agente influenciador do comportamento.
Tudo sucedeu depois do yours truly ter ouvido uns trechozinhos de Wagner [mais que isso não, pois a paciência não dá para tudo], de forma totalmente alheada e inocente, naquela onda de "a música pela música" e tal. Então não é que o Moyle, e olhem que não vê a ponta de uma haste de alemão e mesmo de música percebe pouco, mal acabou a música, teve uma quase irreprimível vontade de comer salsichas e beber cerveja por canecas de litro? E o pior não é isso, o pior foi o ímpeto quase incontrolável de ir à procura de estudantes de Erasmus polacos para lhes invadir a casa.
Só vos digo uma coisa, ainda bem que não há nenhuma sinagoga aqui nas redondezas senão não sei o que poderia ter acontecido.
10 comentários:
Sentiste, portanto um wolksgeist dentro de ti, mas versão culinária. Hum... tu és mais Bakunin do que Wagner...
Qu'horror, falta uma vírgula depois de "portanto"! :)
Não me admirava nada que Wagner,
exegeta controverso, (fui pesquisar sobre o senhor, claro)tivesse composto óperas com mensagens subliminares!
Pá... vi dois gajos a sair do McDonalds de mãos dadas e aos beijinhos...
Tu comes hamburguers?
Wagner, Apocalypse Now, Anti-semitismo. Nothing is sacred anymore. Snif...
Bom, uma experiência do género já foi efectuada em cães, por um tal de Pavlov...
Só comprovaste a teoria dele! :)
Clara,
bem, não sei se gostaria de ver o porquê explicado. no entanto, imagino-me uma mescla dos dois. muita emoção sem trelas [isto soa muita mal mesmo (o muita é de ênfase, daí a ortografia)] :)
Clara,
quando li qu'horror pensei que tivesses partido uma unha nas teclas, mas afinal foi bem mais grave, foi um violeno episódio de saramaguite :)
ipsis,
sim, o gajo era um estudioso do caraças da mitologia alemã, do pangermanismo, o questionamento da matriz cultural judaico-cristã nitzscheana, etc. etc. etc., mas quanto a mensagens subliminares não faço a mínima. sei que fazia música, e escrevia libretos, para excitar e incitar, pelo que a subliminaridade nos seus trabalhos é possível e até provável.
Shadow,
se como hamburgers ou não é pouco relevante. no entanto aposto que os dois que viste vão ao McDonalds mas preferem pizzas...
vacas sagradas já não há. o Moyle, pelo menos, vai tentando contribuir para isso.
Teté,
nem me fales nesse gajo. no outro dia babei uma camisola toda sem perceber porquê. quando dei conta estavam a tocar à campaínha :)
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