Os vampiros também são gente. Ninguém disse gente viva e, convenhamos, para mortos têm uma vitalidade surpreendente. Portanto, sem mais discussões, também são gente.
Agora que tirou isto do peito, o Moyle aproveita para denunciar o desprezo discriminatório generalizado que este grupo de… gente tem sofrido nos últimos tempos. Ou seja, em plena silly season grípica não haverá um cantinho que seja onde se possa encaixar uma publicidadezinha institucional com instruções para os vampiros evitarem ser contagiados pelo vírus H1N1?
Não obstante serem diferentes e terem hábitos à maioria estranhos, não quer isso significar tão gravosa diminuição no seu direito à consideração pública. Mas isto é uma democracia, ou não? [não respondam, a sério] Se até os militantes do MRPP têm direitos… Mas que é muito chato a campanha de prevenção do contágio não passar em horários úteis na tv, lá isso é! Mas o que é um “horário útil” de tv para um vampiro?
Ora bem, o horário de tv para um vampiro será, sempre, o que se estende nas últimas duas ou três horas prévias à alvorada. Se pensarem bem, a vampiragem também tem que fazer pela vida e, depois de se levantarem, crepúsculo bem firmado no horizonte, têm que se deslocar para os locais de labuta para assegurarem a sobrevivência. Ora, tal como a generalidade da população, depois de ganharem o dia [neste caso a noite] e antes de aterrarem para retemperar forças para o dia seguinte, deixam-se preguiçar um bocado, vegetando no sofá a ver tv, para pôr as notícias em dia e, se possível, desanuviarem um pouco. A essas horas da madrugada o que podem encontrar?
Madrugada dentro, os nossos canais são muito variados nas possibilidades de potencial entretenimento que oferecem. Assim, ao passo que a RTP aposta em novelas e televendas, a SIC e a TVI oferecem programas de vampirismo em directo, em que tentam sugar o sangue aos espectadores pelo telefone. Apesar da frequente exuberância das apresentadoras, esta programação é de um estio lamentável e notícias… nem vê-las. Só quando o sol nascer de novo. Só a RTP2 ainda oferece a Euronews mas, como sabemos, ver este programa para obter notícias é o mesmo que querer ver futebol e sintonizar o Sporting. Vale-lhes o Inverno, que amanhece mais tarde e dá para umas manhanzadas [equivalentes à nossas noitadas].
Deste modo, como hão os vampiros de se manter actualizados relativamente aos progressos da pandemia anunciada? Vêem-se aflitinhos, acreditem.
Bem, não cabe ao Moyle este tipo de funções, mas arriscará aqui alguns conselhos à vampiragem, com aplicação prática e tudo [para facilitar o entendimento aos “chupistas” com Necessidades Educativas Especiais].
COMPORTAMENTO DE RISCO 1:
Sentindo a aproximação de um espirro ou de um ataque de tosse, deve ser evitado, sempre que possível, colocar as mãos à frente da boca. O ideal é fazer-se munir de lenços de papel e, com eles então, proteger a emissão de agentes microbióticos potencialmente portadores do vector infeccioso.
Quando não há lenços de papel disponíveis, o ideal é espirrar, ou tossir, para a zona interior do cotovelo, como vemos o protagonista da imagem seguinte preparar-se para fazer, prevenindo-se, dessa forma, a difusão de agentes patogénicos.
COMPORTAMENTO SEGURO 1:
COMPORTAMENTO DE RISCO 2:
A higiene manual é extremamente importante pois o vírus H1N1 pode ser apanhado numa qualquer superfície mal limpa e, levando as mãos aos olhos e à boca, por exemplo, sem estarem propriamente lavadas, facilita-se a sua entrada na corrente sanguínea e a contaminação.
As mãos devem ser metodicamente lavadas e secas, sendo muito importante não fechar as torneiras com as mãos lavadas. Não havendo toalhas de papel – as preferíveis higienicamente falando – deixe secar as mãos e feche a torneira com a protecção da roupa, por exemplo.
COMPORTAMENTO SEGURO 2:
Finalmente, um conselho prático muito útil a todos os que partilham o modo de vida vampírico. Durante a alimentação, deve ter-se extremo cuidado em atacar a presa pelas costas pois, caso contrário, ela pode tossir ou espirrar directamente paras as suas vias respiratórias e, dessa forma, contaminá-lo. Preferível seria o consumo de unidades de sangue colhidas num qualquer banco de sangue. No entanto, compreende-se perfeitamente a resistência da maioria dos vampiros a esta possibilidade e não se insiste muito neste ponto, até porque o Moyle, por exemplo, também não gosta de comida fria.
COMPORTAMENTO DE RISCO 3:
COMPORTAMENTO SEGURO 3:
A prevenção é o melhor remédio.
Pode-se argumentar que os vampiros também podem ouvir rádio, ler jornais, vir à internet, etc., etc., etc., mas isso são golpes baixos para diminuir o brilho altruístico do Moyle.
10 comentários:
Sim senhor pá,,, agora tou a entender onde passas as noites, lá prós lados da Transilvania, né???? Afinal, não que os vampiros usam a Internet mesmo??? Será que terão também um TVzinha embutida numa Urna de carvalho? Mas à hora que eles se deitam só passam programas tipo "As tardes da Julia" ou coisa que os valha,,, acho que ficam bem piores que as vampirescas, mas PURDIDAS da boas vampiras noctivagas da SIC e da TVI!!! Pelo menos a essas eu até que não me importaria de ser vampiro e dar umas dentadinhas,,, e não só no pescoço claaaaaaaroooooo!!!! Tá-se bem nos reinos da Transilvania, ah tá-se, tá-se!!!!!!! Abraço, HCL
É pá, uma ideia,,,, que tal mandar um vampiro técnico em computadores reparar o notebook (vulgo portátil) da Maitê Proença,,, que achas da ideia, hã??? Tratas de enviar um????? HCL
Olá Moyle!
Todos falam da Maitê Proença, e eu nem sei quem é!!!
Bom, nem quero falar sobre a Maitê Proença nem sobre vampiros.
Vim aqui para te agradecer a tua visita ao "ematejoca azul".
Vou voltar aqui com mais tempo, quando regressar do Porto, para onde vou na próxima segunda-feira. Para já levo o teu link. Está OK?!
Hummm, apesar da habitual genial imaginação Moylística, vampiros... pois...
Bem sei que estão muito na moda, com uns livros aí na berra, mas francamente, vampiros/dráculas, ETs, Frankensteins, mortos-vivos de qualquer poltergeist, deviam ser enfafuados em naves espaciais e ir verificar a temperatura ambiente de Plutão, ao vivo!
Quanto aos teus conselhos altruísticos, bom, mutatis mutandis são iguais aos das gentes, né?! :)
Também já enjoei a conversa da Maitê Proença (Ematejoca, é uma actriz brasileira de telenovelas, daí não a conheceres aí), que a mulher foi parva, mas a malta também exagerou na onda de repúdio, com petições e baixo- assinados contra ela, as telenovelas onde participa, o livro que escreveu, etc. e tal, e aquela velha tendência de colocar todo o povo brasileiro no mesmo saco, como se 170 milhões de pessoas fossem culpadas das parvoíces dela. Não parece, mas ontem já tinha decidido acabar com os comentários em relação à criatura, pois acho que lhe estão a dar protagonismo demais...
Um abraço, sem ser vampiresco! :D
ps - não sei o que se passa com o blogger, que não tem actualizado os posts atempadamente!
Ácido,
ahahahahah, é um conjunto de perguntas extremamente pertinente :D
não mordas demasiado nas moças podes apanhar alguma congestão :D
Ácido,
posso pôr os meus contactos em movimentos mas como me levanto cedo agora é um bocado difícil estar acordado de noite [argumento fraquinho que a hora deste comentário se encarregará de desmentir].
eu não sei se a Maitê não terá família amorcegada porque aquelas sobrancelhas escuras e espessas são herança de algum lado.
ematejoca,
mi blog es su blog :) vai e vem conforme te aprouver :)
também não tenho nenhuma vontade particular em falar na Maitê, até porque não acompanho a carreira [ok, sei o básico] mas é possível que aconteça. o Moyle tem vontade própria, sabes?
não agradeças, até porque o mérito é todo da Teté. foi lá que vi o link para o teu blog.
:)
Teté,
gostei muito. não gostas das bichezas ficcionais [serão mesmo? uhauhauhauhauha] mas não pões em causa a genialidade moylística. gostei :D
sabes que nestas coisas a generalização é imediata. a coisa talvez tenha sido demasiado empolada mas não gostei mesmo [agora num pouco habitual registo mais sério] foi da cena na fonte [aquilo não é uma fonte, mas passa por esta vez.]. defeito profissional ou pessoal, seja lá o que for, aquela cena merecia castigo. não por ser ela mas por ter feito aquilo especificamente.
bom toque esse do abraço porque beijos nestas circunstâncias é abusar da sorte :D
[aussi je ne comprend pas :(]
Moyle,,, pelo que entendo andaste entretido a apreciar as belezas peludicas (pelos ludicos, nova palavra do novissimo desacordo ortográfico) da Maitê, hein??? Conta-nos tudo, que mais conclusões obtiveste sobre essa apreciação e análise apurada???? Abraço, HCL
Ácido,
ahahah, não foi muito atento, é apenas uma coisa que se nota bem. fotos mais interessantes arranjaste tu :D
Enviar um comentário