Ao passar a ribeirinha, o Moyle pôs o pé. Molhou a meia, pôs o pé.
Enfim, deixem lá que isto não dá para mais que mendigar a vossa piedade para com os infelizes, i.e. o Moyle. Adiante.
Há uns dias, quando se encontrava no cinema preparado para visionamentalizacionar Hellboy II: o Exército Dourado, o Moyle encarou com uma figura, esta na fila para o Mamma Mia, que lhe parecia familiar.
Já tiveram aquela sensação muito intensa de terem a certeza de conhecerem alguém e não se lembram de onde e, quando vão a ver, afinal tinham só a braguilha aberta? O Moyle também não, mas aquela cara era mesmo muito familiar e, muito ao contrário do que é a sua postura habitual, dirigiu-se-lhe a perguntar se não se conheciam. No fim de contas, o que acabou por ter uma certa piada de uma maneira embaraçosa, tratava-se de uma figura pública que todos vocês conhecem: Jesus Cristo.
Depois de uma troca de impressões sobre trivialidades – E que tal o Benfica este ano? O tempo está quentote para a época? Será que o Sócrates nunca mais assume? – esse tipo de trivialidades, vocês compreendem, o Moyle ganhou a coragem e confiança necessárias para colocar aquela pergunta inevitável e incómoda que toda a gente quer fazer a uma celebridade.
Moyle – É verdade que já não conseguis caminhar sobre as águas? [mostrando-lhe a imagem que vos trago agora]
Enfim, deixem lá que isto não dá para mais que mendigar a vossa piedade para com os infelizes, i.e. o Moyle. Adiante.
Há uns dias, quando se encontrava no cinema preparado para visionamentalizacionar Hellboy II: o Exército Dourado, o Moyle encarou com uma figura, esta na fila para o Mamma Mia, que lhe parecia familiar.
Já tiveram aquela sensação muito intensa de terem a certeza de conhecerem alguém e não se lembram de onde e, quando vão a ver, afinal tinham só a braguilha aberta? O Moyle também não, mas aquela cara era mesmo muito familiar e, muito ao contrário do que é a sua postura habitual, dirigiu-se-lhe a perguntar se não se conheciam. No fim de contas, o que acabou por ter uma certa piada de uma maneira embaraçosa, tratava-se de uma figura pública que todos vocês conhecem: Jesus Cristo.
Depois de uma troca de impressões sobre trivialidades – E que tal o Benfica este ano? O tempo está quentote para a época? Será que o Sócrates nunca mais assume? – esse tipo de trivialidades, vocês compreendem, o Moyle ganhou a coragem e confiança necessárias para colocar aquela pergunta inevitável e incómoda que toda a gente quer fazer a uma celebridade.
Moyle – É verdade que já não conseguis caminhar sobre as águas? [mostrando-lhe a imagem que vos trago agora]
JC – Sim, é verdade!
Moyle – Então, mas como aconteceu isso?
JC – Eh pá, é simples e é complicado. É simples porque como tenho os pés furados a água passa pelos furos e lá se vai o efeito, afundo que nem o Manuel Monteiro e a Nova Democracia.
Moyle – Isso dos pés furados é chato, realmente. Mas como aconteceu isso? Acidente doméstico?
JC – Foi um malentendido há uns tempos. Começarem a dizer que eu era filho de não sei quem e que me chamava Salvador e tal. Uma confusão. è melhor nem pensar nisso. O que lá vai, lá vai.
Moyle – Estou a ver. Acho que já tinha ouvido falar nisso, naquela porcaria que me lixava os bonecos aos Domingos de manhã, como é que chamava aquilo… a… a… a catequese, é isso! E complicado porquê?
JC – É complicado porque eu gosto de ir fazer uma praiazita ali à Comporta, comer um peixinho lá no restaurante da praia e depois chateia-me ter que esperar o ferry para voltar a Setúbal.
Moyle – Mas Vós morais em Setúbal?
JC – Não, figas canhoto! Credo! Vou lá é ao choco frito e gozar com o arrastar dos “r” e o cortar do “o” no final das palavras do empregado de mesa. É um farrtote, como eles dizem.
Foi uma agradável surpresa e ficou, desde logo, marcada mais uma reunião para uma entrevista que, brevemente ou talvez não, o Moyle vos facultará, no sítio do costume [aqui, não no Pingo Doce].
Foi uma agradável surpresa e ficou, desde logo, marcada mais uma reunião para uma entrevista que, brevemente ou talvez não, o Moyle vos facultará, no sítio do costume [aqui, não no Pingo Doce].
8 comentários:
Eh, eh, eh, ó Moylito, desta vez esmeraste-te nas tuas conversas do outro mundo...
Mas esse Jesus Cristo parece ser um bacano, até simpatizei com ele!
E sim, estou desejosa de ler essa entrevista tão interrrressante!!! :)))
Para ir ver o Mamma mia (que não vi e não gostei) só mesmo Cristo na Sua infinita misericórdia. Confirma-se, portanto, falaste mesmo com Ele.
teté,
não faço promessas para quando, mas essa entrevista aí virá:)
também me surpreendeu. pareceu-me um gajo porreiro. mas quando falar com ele de novo logo vejo se se confirmam essas expectativas:)
clara,
claro que falei com ele, o Moyle não anda aqui a enganar ninguém :)
a misericórdia pode ser infinita, mas duvido que a paciência seja:)
também não vi e só o som, de quando vou ao cinema, me provoca gastroenterite:)
ahahhahaha adorei ;)
Mas desculpa, o JC não mora ali em Almada, junto à ponte e virado para o Tejo.... estranho, iria jurar que o vejo várias vezes!
beijos
jimini,
olha que não, pelo menos acho que não. não me pareceu o tipo de pessoa que gosta de se "empoleirar" para ser o centro das atenções:)
Se tivesse vida eterna também eu ia a Setúbal.... agora assim, não arrisco!
;o)
sorrisos,
é sempre bom ter as "costas quentes" para ir a setúbal e não chega tê-las a escaldar de umas dezenas de chicotadas, a imortalidade é mesmo a conta certa:)
Enviar um comentário