9/04/2008

A Porta em DePORTAção

Paulo Portas expôs-se hoje à ira das sociedades que representam as minorias, CDS-PP incluído, por defender o repatriamento dos imigrantes que cometam ilícitos em território português. Esta posição não é nova, pois o Moyle sabe que o líder popular, ou populista [nunca se sabe muito bem que adjectivo usar nesta situação e espera-se, muito sinceramente, que se trate de um adjectivo senão quem se expõe é o Moyle ao ridículo por nem conhecer a língua portuguesa e, por essa falta, não ser considerado suficientemente português e, por isso mesmo, sujeitar-se a ser deportado sabe-se lá bem para onde] já a vem defendendo há mais de um ano, embora só agora se tenha tornado pública.
Contactado pelo Moyle, Paulo Portas não respondeu, mas, fazendo de conta que sim, afirmou não perceber por que razão é associado neste blog, que não é mauzito de todo, com o nome de Catherine Deneuve, até porque só gosta de filmes de Eisenstein, na medida em que é um profundo apreciador da "Montagem Dialéctica", e este realizador/teórico da 7ª Arte é o mais acabado exemplo da perfeição nessa técnica.
Quanto à sua posição perante os imigrantes, questionado sobre se não temia ser acusado de xenofobia, Portas (o do risco ao lado, é desse que estamos a falar porque o outro deve andar a comer caril à custa da RTP) afirmou que essa era uma questão que não se colocava porque se pudesse deportava também os criminosos que nasceram em Portugal e só não o propõe porque não sabe para onde os desterraria, agora que Portugal não tem colónias.

6 comentários:

Anónimo disse...

A língua portuguesa acaba de me dizer que sim, que é adjectivo. Ou terá sido o Sonic? :)
O que seria de nós sem o CDS-PP? Lembras-te do Manuel Monteiro, há uns anos, ter uma teoria que misturava aviões estrangeiros e fogos florestais em Portugal?
Eu penso que os estrangeiros (a começar por mim) - deviam ser eliminados por princípio, só para prevenir...

Anónimo disse...

O que está ali aquele travessão (que nem é bem um travessão, é um hífen) a fazer (pergunta a Língua Portuguesa)?
Nada. Foi propositado. Simboliza todos aqueles que existem sem razão aparente... [Saí-me bem, não? ;)]

Moyle disse...

clara,

ahhh, o Manuel Monteiro, que saudades... tornaria a minha vida de pseudo satirista tão mais fácil. Por outro lado era chato porque não deixa grande espaço à imaginação.
O Manuel Monteiro está para a sátira como a pornografia para o erotismo. Acho eu!

Sonic who? Tenho a certeza que não é o bicharoco azul...

Moyle disse...

Clara,

bem? saíste-te de uma forma que só consigo traduzir em 2 palavras ImPe CáVel :)

Sorrisos em Alta disse...

E não há ninguém com coragem para assumir que devíamos deportar também que não tivesse um cabelo à homem?

Moyle disse...

sorrisos,

o Moyle propõe que todo aquele que não tiver cabelo à homem - sendo suposto, claro, porque corríamos o risco de uma interpretação demasiado estrita e as mulheres começarem a rapar o cabelo e ninguém quer nada disso, cruzes canhoto, t'arrenego, figas, longe, vade retro, etc. - nomeadamente os que usam penteadinhho à foda-se e são líderes partidários de partidos de direita deviam ser deportados para Moçambique, sejam lá qual for sua nacionalidade original.