A OCDE, que há muito nos vem espantando com a inegável utilidade e insofismável perspicácia dos seus “estudos”, anunciou recentemente, nos resultados de uma destas “pérolas” do conhecimento ocidental pós-modernista, que os portugueses são o povo mais desconfiado de toda a OCDE. Ora bem, o Moyle acha que isto é treta e passa a justificar a sua posição.
Fazendo como a TVI fez, o Moyle foi entrevistar figuras para apalpar o pulso à opinião pública. Mas, em vez de ir para a rua procurar o primeiro nabo que aparecesse a mandar para o ar umas “postas de pescada” e baboseiras sem nexo nenhum, o que a TVI tenta vender como notícia e o real sentir dos portugueses, o Moyle socorreu-se de figuras de peso público, real ou putativo, de vários quadrantes da sociedade portuguesa, cujas funções ou capacidades pessoais os colocam num patamar privilegiado para conhecer os portugueses e permitem um maior nível de decência intelectual do que o praticado pela redacção da Venda do Pinheiro.
- António de Oliveira Salazar: «Os portugueses desconfiados? Nunca na vida. Eu é que devia ter desconfiado do ranger daquela cadeira.»
- Todo-poderoso (Deus, claro): «Vem uma “trovoada” e chamam-me logo como se eu não tivesse mais que fazer e o engraçado é que acham mesmo que vou fazer algo quanto a isso.»
- Jornalista desportivo: «Casa cheia em Alvalade.»
- Padre Frederico: «Oh amigo, acha mesmo que alguém desconfiou de alguma coisa antes de me chibarem?»
- Operador de Call Center: «Não, este serviço não tem custos adicionais.»
- José Sócrates: «Ganhei as eleições não ganhei? É claro que ninguém desconfiava de nada. E vou ganhar as próximas também.»
- Luís Filipe Vieira: «Nunca desconfiei do Racing Avellaneda, pensei sempre que o Bergessio era jogador de futebol. Estamos a pensar integrá-lo na secção de Rugby.»
- Irmã Lúcia: «Ninguém nunca desconfiou de nada! [Ver CONVERSAS COM DEUS - 10 Perguntas a Nossa Senhora de Fátima].»
- Fátima Felgueiras: «Quando eu disse vou só ali já venho, ninguém desconfiou de nada.»
- Sá Carneiro: «Eu é que nunca desconfiei de ninguém.»
- Jorge Costa: «Por mim podem já encomendar a faixas de campeão.»
- Vigário: «Quando eu conto um conto todos acreditam.»
- Luís Filipe Menezes: «Os portugueses sabem que vou fazer uma oposição séria e honesta ao governo.»
- Freitas do Amaral: «Nem o Paulo Portas desconfiou!»
- Pinto da Costa: «Foi a Pinhoa que lhe deu a bolta à cabeça.»
- Paulo Portas: «Só o George é que desconfiou, porque o museu da marinha não tinha espaço para os três, mas como ele não conta…».
- Valentim Loureiro: «Ai de quem desconfie de mim!!»
Fazendo como a TVI fez, o Moyle foi entrevistar figuras para apalpar o pulso à opinião pública. Mas, em vez de ir para a rua procurar o primeiro nabo que aparecesse a mandar para o ar umas “postas de pescada” e baboseiras sem nexo nenhum, o que a TVI tenta vender como notícia e o real sentir dos portugueses, o Moyle socorreu-se de figuras de peso público, real ou putativo, de vários quadrantes da sociedade portuguesa, cujas funções ou capacidades pessoais os colocam num patamar privilegiado para conhecer os portugueses e permitem um maior nível de decência intelectual do que o praticado pela redacção da Venda do Pinheiro.
- António de Oliveira Salazar: «Os portugueses desconfiados? Nunca na vida. Eu é que devia ter desconfiado do ranger daquela cadeira.»
- Todo-poderoso (Deus, claro): «Vem uma “trovoada” e chamam-me logo como se eu não tivesse mais que fazer e o engraçado é que acham mesmo que vou fazer algo quanto a isso.»
- Jornalista desportivo: «Casa cheia em Alvalade.»
- Padre Frederico: «Oh amigo, acha mesmo que alguém desconfiou de alguma coisa antes de me chibarem?»
- Operador de Call Center: «Não, este serviço não tem custos adicionais.»
- José Sócrates: «Ganhei as eleições não ganhei? É claro que ninguém desconfiava de nada. E vou ganhar as próximas também.»
- Luís Filipe Vieira: «Nunca desconfiei do Racing Avellaneda, pensei sempre que o Bergessio era jogador de futebol. Estamos a pensar integrá-lo na secção de Rugby.»
- Irmã Lúcia: «Ninguém nunca desconfiou de nada! [Ver CONVERSAS COM DEUS - 10 Perguntas a Nossa Senhora de Fátima].»
- Fátima Felgueiras: «Quando eu disse vou só ali já venho, ninguém desconfiou de nada.»
- Sá Carneiro: «Eu é que nunca desconfiei de ninguém.»
- Jorge Costa: «Por mim podem já encomendar a faixas de campeão.»
- Vigário: «Quando eu conto um conto todos acreditam.»
- Luís Filipe Menezes: «Os portugueses sabem que vou fazer uma oposição séria e honesta ao governo.»
- Freitas do Amaral: «Nem o Paulo Portas desconfiou!»
- Pinto da Costa: «Foi a Pinhoa que lhe deu a bolta à cabeça.»
- Paulo Portas: «Só o George é que desconfiou, porque o museu da marinha não tinha espaço para os três, mas como ele não conta…».
- Valentim Loureiro: «Ai de quem desconfie de mim!!»
Como está bom de ver, o estudo da OCDE não tem qualquer tipo de fundamento e quem mais de perto conhece e lida com os portugueses mostrou, para além da dúvida razoável, que os portugueses não são desconfiados, muito pelo contrário, como se pode averiguar.
5 comentários:
Claro que não somos desconfiados...se fossemos como poderiamos ainda ter sexo sem preservativo???? hein????
o Moyle acha que a explicação é outra. Dado o clima de insegurança, as pessoas tendem a ter medo de tudo o que é encapuçado e aí residirá o busílis (não confundir com sífilis) da questão.
É pá, já tinha falado disso no meu blog, e continuo a pensar o mesmo que pensava naquela altura:
Portugueses desconfiados? Nã!
O que para aí há mais é gente que não desconfia de nada! Aliás, independentemente de me terem dito que o Pai Natal não existe, não desconfio de que se trata de uma historieta!
Desconfio é que não sou o único a desconfiar disto!
Já agora: Boa Páscoa!
TENHO DITO (amén aleluia cristo jésus!)
O Moyle lembra-se da incursão do Poeta Acácio na temática da (des)confiança dos portugueses, porém precisou de tempo para reunir as informações que divulga agora. É bom não esquecer que personalidades como Deus e Valentim Loureiro não são fáceis de contactar por terem uma agenda algo preenchida. Mantém-se, no entanto, a conclusão já em primeira avançada pelo Poeta de que os portugueses não são desconfiados, agora, porém, avalizada por especialistas.
Então e as vitimas do processo casa pia, esses individuos com uma voz estranha e a cara pixelizada? Esses sim têm graves problemas em confiar nas pessoas. É que todos acreditaram quando pessoas como o Jorge Ritto dizeram que tinham uma nota de 5 euros nas calças...
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