É arrepiante a “explosão” de «call-centres» que aconteceu em Portugal nos últimos anos. É um sinal da terciarização do país, dirão uns mais optimistas; é um sinal da dependência portuguesa e da falta de originalidade das empresas nacionais, dirão outros; é mais um esquema para nos sacar mais dinheiro, não melhorando o serviço, dirão ainda alguns terceiros. Nada disto verdadeiramente interessa. O que o Moyle quer efectivamente saber é: Para quando um «Call Centre» de Fado?, de forma a responder verdadeiramente ao sentimento nacional e aos legítimos anseios depressivos dos portugueses.
Quando uma pessoa estivesse plenamente satisfeita, quando exultasse de alegria, quando reparasse que ia pela rua com um sorriso, poderia sempre ligar o 0800131313 e ouvir a mais genuína depressão nacional.
Por exemplo ouvir-se-ia, premindo a tecla #1 – Povo que Lavas no Rio; #2 – Que Deus me Perdoe; #3 – Leproso; #4 – Não é Desgraça ser Pobre, #5 – Nem às Paredes Confesso; #6 – Solidão; #7 – Bêbado Pintor; #8 – Amor de Mãe; #9 – O Remorso.
Portanto, quando andar nas nuvens, pode descer à Terra e “amargar” na depressão como todos os outros.
Quando uma pessoa estivesse plenamente satisfeita, quando exultasse de alegria, quando reparasse que ia pela rua com um sorriso, poderia sempre ligar o 0800131313 e ouvir a mais genuína depressão nacional.
Por exemplo ouvir-se-ia, premindo a tecla #1 – Povo que Lavas no Rio; #2 – Que Deus me Perdoe; #3 – Leproso; #4 – Não é Desgraça ser Pobre, #5 – Nem às Paredes Confesso; #6 – Solidão; #7 – Bêbado Pintor; #8 – Amor de Mãe; #9 – O Remorso.
Portanto, quando andar nas nuvens, pode descer à Terra e “amargar” na depressão como todos os outros.
2 comentários:
sim, sim...mas que funcionasse também em telefones sem fios para assim a euforia ser total!...lol
telefones sem fios, telemóveis, ipods, podcasts, pda's, laptop's (não confundir com lap dances) e todos os mais dispositivos que não ocorrem agora. Quem não parece muito entusiasmado com a iniciativa são as farmacêuticas que produzem antidepressivos razão pela qual o Moyle vê reafirmada a sua convicção de ser uma boa ideia.
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