Considerando-se uma opinião válida sobre Portugal e os Portugueses em geral e o Mundo em particular, O Moyle não podia deixar em claro esta oportunidade de manifestar a sua posição sobre um assunto que tem trazido o país em polvorosa, e vai daí talvez nem tanto, muito pelo contrário. O assunto é, como não podia deixar de ser, o “concurso” Grandes Portugueses.
Parte-se do princípio de que logo o título é errado. Tirando uma ou outra notável excepção, os portugueses são pequenos (e podem começar a extrapolar a partir daqui). É parte da definição etimológica de Portugal. Por isso, o Moyle oferecerá a visão definitiva sobre o assunto, apresentando três listas diferentes de portugueses alinhados pelos critérios, agora sim válidos, de “Melhores Portugueses”, “Piores Portugueses” e “Portugueses Assim-Assim”. Ao chamar ao programa “Grandes Portugueses”, ficou manifesta, precisamente, a vontade de não comprometimento que caracteriza os portugueses.
Deus é bom, mas o Diabo também não é mau de todo.
O Hino Nacional dever-se-ia intitular Mas, em vez de um ambíguo A Portuguesa, sendo que o refrão/mote passaria a ser ...se calhar, em vez de ...às armas. Mesmo a bandeira parece estranhamente arrojada para o portuguesismo, fruto claro de época de arrebatamento inconsciente. Um pano branco (cor que não pode ser associada a grande coisa) seria a bandeira ideal se fosse escolhida hoje. Talvez umas reticências a meio, se não fosse demasiado conspícuo, ou se calhar daqui a uns anos, em fundo azul, umas setas amarelas a apontar para o centro do pano, quando aparecer o D. Sebastião montado por algum garanhão negro…
Não precisando de se justificar, o Moyle apresenta os seus critérios de escolha para que sejam clarificados os meandros do processo da mesma. Estes critérios assentaram, precisa e basicamente, na falta deles, do que resultaram escolhas tão criteriosas como a apresentada pela RTP. Este top ten foi escolhido pela maioria democrática e qualificada das massas com telefone, ao passo que o escol do Moyle é igualmente desprovido de coerência, tanto interna como externa.
As três listas serão apresentadas por ordem crescente de representatividade do que foi convencionado empiricamente considerar-se o portuguesismo, a psique colectiva lusa, a nacional consciência, o que lhe queiram chamar. Portanto, começaremos pelos 10 piores portugueses, seguindo-se os 10 melhores portugueses e, finalmente, os mais portugueses de todos, os 10 portugueses assim-assim, e que por isso são também os melhores portugueses.
Parte-se do princípio de que logo o título é errado. Tirando uma ou outra notável excepção, os portugueses são pequenos (e podem começar a extrapolar a partir daqui). É parte da definição etimológica de Portugal. Por isso, o Moyle oferecerá a visão definitiva sobre o assunto, apresentando três listas diferentes de portugueses alinhados pelos critérios, agora sim válidos, de “Melhores Portugueses”, “Piores Portugueses” e “Portugueses Assim-Assim”. Ao chamar ao programa “Grandes Portugueses”, ficou manifesta, precisamente, a vontade de não comprometimento que caracteriza os portugueses.
Deus é bom, mas o Diabo também não é mau de todo.
O Hino Nacional dever-se-ia intitular Mas, em vez de um ambíguo A Portuguesa, sendo que o refrão/mote passaria a ser ...se calhar, em vez de ...às armas. Mesmo a bandeira parece estranhamente arrojada para o portuguesismo, fruto claro de época de arrebatamento inconsciente. Um pano branco (cor que não pode ser associada a grande coisa) seria a bandeira ideal se fosse escolhida hoje. Talvez umas reticências a meio, se não fosse demasiado conspícuo, ou se calhar daqui a uns anos, em fundo azul, umas setas amarelas a apontar para o centro do pano, quando aparecer o D. Sebastião montado por algum garanhão negro…
Não precisando de se justificar, o Moyle apresenta os seus critérios de escolha para que sejam clarificados os meandros do processo da mesma. Estes critérios assentaram, precisa e basicamente, na falta deles, do que resultaram escolhas tão criteriosas como a apresentada pela RTP. Este top ten foi escolhido pela maioria democrática e qualificada das massas com telefone, ao passo que o escol do Moyle é igualmente desprovido de coerência, tanto interna como externa.
As três listas serão apresentadas por ordem crescente de representatividade do que foi convencionado empiricamente considerar-se o portuguesismo, a psique colectiva lusa, a nacional consciência, o que lhe queiram chamar. Portanto, começaremos pelos 10 piores portugueses, seguindo-se os 10 melhores portugueses e, finalmente, os mais portugueses de todos, os 10 portugueses assim-assim, e que por isso são também os melhores portugueses.
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