«Que 2013 não seja pior que 2012!», é a locução com que normalmente se proferem votos de saudação ao novo ano cá na terrinha. Não assombra, de resto!
Naturalmente, isto só faz sentido num país onde a resignação bovina foi elevada aos píncaros e é celebrada como marca distintiva da psique colectiva portuguesa. Além disso, esta racionalização só colhe numa sociedade cuja cerviz, pisada secularmente pelo messianismo marrano e pelo purgatório purpúreo, esqueceu a aspiração à verticalidade.
Bom, a saudade que se canta por dá cá aquela palha deve ser saudades de andar de cabeça erguida, sem uma canga: religiosa, política, fiscal, ou outra!
Naturalmente, isto só faz sentido num país onde a resignação bovina foi elevada aos píncaros e é celebrada como marca distintiva da psique colectiva portuguesa. Além disso, esta racionalização só colhe numa sociedade cuja cerviz, pisada secularmente pelo messianismo marrano e pelo purgatório purpúreo, esqueceu a aspiração à verticalidade.
Bom, a saudade que se canta por dá cá aquela palha deve ser saudades de andar de cabeça erguida, sem uma canga: religiosa, política, fiscal, ou outra!
Mas bem, sendo a metafísica «uma consequência de estar mal disposto», se calhar o Moyle comeu e bebeu demasiado na quadra saturnalina e está, apenas, a sofrer as consequências de indigestão. Para o ano que começa, este novo velho ano, tenhamos orgulho em exibir o jugo. É patriótico!
2 comentários:
Credo, que cartaz mais horripilante. E contudo tão elucidativo do que por cá se passa... :P
E não, não me parece que seja indigestão tua!
Teté,
Começa já a poupar para comprar umas anestesias porque isto tresanda a inevitabilidade :(
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