11/22/2011

Como Treinares o Teu dragão


Até parece mal que o Moyle não se refira ao desporto-rei há já tanto tempo. Indecente, verdadeiramente indecente esta ausência. É que tem sido sempre mais do mesmo: política, palermices avulsas, palermices políticas, políticas e políticos palermas, tudo isto embrulhado em parvoíce e literariamente muito mal amanhado. Já faltava uma mudançazinha, ainda que episódica, de tema e de assunto, embora o mau amanho literário seja para manter.
Não só o Moyle e os seus leitores estão desesperados por uma pequena mudança, mas também o treinador do Ftólcuporto anda pelas ruas da amargura anelando por uma mudançazinha na sua equipa, nomeadamente que a mesma jogue bem, um joguito que seja. Aqui temos, já mudámos de tema, para o futebol, e de assunto, para o Ftólcuporto.
No princípio da época, carregadinho de modesta cagança, Vítor Pereira atirava para o ar, sem ninguém lhe perguntar nada, que “esperava não estragar o potencial que tinha entre mãos”. O que é que lhe aconteceu? Tal como a primeira experiência onanista de Eduardo Mãos de Tesoura, correu-lhe tudo tragicamente mal, acabando por estropiar dolorosamente o tal potencial que “tinha entre mãos”.

2 comentários:

Teté disse...

Isto não basta ser adjunto do ajunto do craque, para se ser bom treinador! :)

Moyle disse...

Teté,

se fosse fácil teríamos para aí uns 10 milhões de treinadores :p
Quer dizer, ter até temos, mas estou a falar em treinadores a sério.