10/28/2011

Chupistas e Cães Danados


Era uma vez uma meiga donzela.
Uma donzela presa num terrível dilema.
Um terrível dilema de amor.
Um amor nascido sob um terrível plenilúnio.
Um plenilúnio que gesta não só um monstro.
Um monstro é gerado e um não-ser.
Um não-ser espectral e feito de vácuo.
Um vácuo asmático que caminha e suga ao ser a sua chama.
Uma chama que nos olhos lhe inflama um incêndio.
Um incêndio também rasga o peito ao monstro.
Um monstro terrível, lupino, de ígnea e sanguínea voracidade.
Uma voracidade de amar até à consumição.
Uma consumição e um vazio que devem ser escolha.
Uma escolha da meiga donzela num dilema.
Um dilema que não é o da própria donzela.
Uma donzela incapaz de fugir ao infortúnio.
Um infortúnio sob o espectro do terrível plenilúnio.



P.S. (O não-ser chupista todos conhecem, o monstro voraz da direita é o chefe dos lobos da CIP [eu pus este PS porque se visse a imagem dele em qualquer lado não o conheceria, não é por duvidar da vossa capacidade de actualização em relação aos figurões que mandam em nós e nos comem vivos].)

2 comentários:

Teté disse...

É, parece que estamos a atravessar uma longuíssima noite das bruxas (ou melhor dizendo, dos bruxos, vampiros, lobisomens e criaturas afins!), que não começa e acaba amanhã, data prevista para os zombies saírem à rua...

E destes, por acaso, tenho medo! brrrrr... :P

Moyle disse...

Teté,

é mesmo caso para ter medo. vamos continuar à espera de um van Helsing que nos venha libertar destas monstruosidades...