O Moyle não pode, nem deve, nem quer, tecer considerações e fazer julgamentos de valor sobre a mais recente diatribe da praça pública do burgo luso. Tal como a Assunção Cristas para a comunicação social, o Moyle não vai comentar o caso das insinuações de Ana Gomes, do PS, sobre o líder do CDS-PP, Paulo Portas. E, tal como Assunção Cristas para a comunicação social, o Moyle não vai comentar dizendo algumas coisas que irão aparecer, sensivelmente, no parágrafo seguinte.
É extraordinariamente português, demasiado português até, atirar postas de pescada para o ar e quem quiser que as apanhe. Desta vez a, volta e meia, envolvida em bate-bocas através dos media Ana Gomes atirou umas postas de pescada para o ar sobre o idoneidade de Paulo Portas. Não só sobre o Paulinho das Feiras, mas sobre potenciais consequências negativas que poderiam advir para a imagem internacional de Portugal no caso de certos comportamentos do Paulinho das Varinas virem a lume durante a sua magistratura enquanto Ministro.
Ana Gomes ainda atirou, juntamente com as postas de pescada, umas pedras de sal, para tapar os olhos ao pessoal que tentasse agarrar as ditas postas. Falou em submarinos, em desinformação no imbróglio da Casa Pia e tretas assim.
Mas o Moyle sabe que a Ana Gomes sabe que o Moyle sabe que a Ana Gomes sabe que o Moyle e todos nós sabemos que, ao chamar a atenção para a idoneidade do senhor da farta cabeleira que lidera o CDS, a Ana Gomes não se estava apenas, nem sequer sobretudo, a referir a casos públicos, ou de actuação pública, do Sr. Sorriso Colgate que manda no PP. Daí a referência ao Strauss-Kahn e a um escândalo de vida privada que tem embaraçado internacionalmente a França.
Foi com pena, mas mesmo muita pena, que o Moyle ouviu as declarações de Ana Gomes, sem que estas elaborassem para além de meramente atirar umas postas de pescada para o ar.
O Moyle não quer entrar aqui numa fruste discussão sobre o apropriado da intervenção de Ana Gomes, sobre o bom gosto e o bom senso. Isso interessa pouco e é matéria para mesa de café, editoriais, tribunais e Prós e Contras. O Moyle quer deixar, isso sim, bem vincada aqui uma forte convicção de que nunca se verificará com o dilecto amigo do Manuel Monteiro o "Efeito Strauss-Kahn".
O Moyle acredita piamente, e até ao fim do mundo, de que nunca ouviremos o Paulinho que mandará no próximo governo metido num escândalo que envolva umA empregadA de hotel, umA secretáriA, ou assim.
É extraordinariamente português, demasiado português até, atirar postas de pescada para o ar e quem quiser que as apanhe. Desta vez a, volta e meia, envolvida em bate-bocas através dos media Ana Gomes atirou umas postas de pescada para o ar sobre o idoneidade de Paulo Portas. Não só sobre o Paulinho das Feiras, mas sobre potenciais consequências negativas que poderiam advir para a imagem internacional de Portugal no caso de certos comportamentos do Paulinho das Varinas virem a lume durante a sua magistratura enquanto Ministro.
Ana Gomes ainda atirou, juntamente com as postas de pescada, umas pedras de sal, para tapar os olhos ao pessoal que tentasse agarrar as ditas postas. Falou em submarinos, em desinformação no imbróglio da Casa Pia e tretas assim.
Mas o Moyle sabe que a Ana Gomes sabe que o Moyle sabe que a Ana Gomes sabe que o Moyle e todos nós sabemos que, ao chamar a atenção para a idoneidade do senhor da farta cabeleira que lidera o CDS, a Ana Gomes não se estava apenas, nem sequer sobretudo, a referir a casos públicos, ou de actuação pública, do Sr. Sorriso Colgate que manda no PP. Daí a referência ao Strauss-Kahn e a um escândalo de vida privada que tem embaraçado internacionalmente a França.
Foi com pena, mas mesmo muita pena, que o Moyle ouviu as declarações de Ana Gomes, sem que estas elaborassem para além de meramente atirar umas postas de pescada para o ar.
O Moyle não quer entrar aqui numa fruste discussão sobre o apropriado da intervenção de Ana Gomes, sobre o bom gosto e o bom senso. Isso interessa pouco e é matéria para mesa de café, editoriais, tribunais e Prós e Contras. O Moyle quer deixar, isso sim, bem vincada aqui uma forte convicção de que nunca se verificará com o dilecto amigo do Manuel Monteiro o "Efeito Strauss-Kahn".
O Moyle acredita piamente, e até ao fim do mundo, de que nunca ouviremos o Paulinho que mandará no próximo governo metido num escândalo que envolva umA empregadA de hotel, umA secretáriA, ou assim.
11 comentários:
É que realmente, pá... que peixeirada a senhora fez!
As acusações foram graves, mas não tenho tanta certeza se foram feitas no ar. Porque ela não o acusou de ser gay (nem isso interessava nada), mas sim de estar envolvido em casos de incitamento à prostituição masculina. E isso já é crime...
Numa coisa ela está certa: o menino Paulinho mexe bem os cordelinhos e a imprensa "esqueceu" o caso dos submarinos, esse ainda mais grave que são tantos os crimes que nunca me lembro de todos, mas de corrupção a lavagem de dinheiro há de tudo um pouco. No seu ministério, quando era ministro e o rapazola não sabe de nada??? Pois...
Bom fim de semana! :)
ipsis,
é muito(a) cara(de)pau, realmente. isto cheira pior que o peixe na banca do ordralfabetix mas não quem atire uma marreta à cabeça destes romanos...
Teté,
uma das coisas mais curiosas é exactamente essa. toda a gente [se eu sei e não podia estar mais afastado desses meios, imagino que todos saibam] sabe, ou desconfia, do que ela estava a falar e isto não tem consequências nenhumas. é uma desavergonhice pegada e espero, para cúmulo dos cúmulos, que ela não venha a ter razão e termos no governo um motivo de chacota internacional ou, pior, que não haja alguém no governo da República portuguesa que possa ficar na mão de outros para evitar, precisamente, essa chacota.
Moyle,
Podes crer :) Uma marretada neles todos era o mais acertado... ou então, que caiam bigornas pela assembleia inteira.
ipsis,
um dos problemas é a ligação cultural dos portugueses à "poção mágica". quando se anda entretido com a "poção mágica" reclama-se menos. por isso o IVA não soube com a mesma velocidade para o tintol.
Moyle,
:D "Poções mágicas" e cerejas. Ultimamente andavam todos muito entretidos a subir às cerejeiras para se preocuparem com outras mundanices...
ipsis,
tens mais razão que eu. realmente, quando não se quer saber, qualquer coisa serve.
Moyle,
devem ter medo de perguntar...
ipsis,
tiveram professores maus que lhes chamavam burros quando tinham dúvidas... só pode ser isso.
Moyle,
É que só pode!
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