O que é um atrasado mental? Sabem o que é um atrasado mental? Eu acho que sei o que é um atrasado mental mas como não prestei grande atenção às aulas de Psicologia e não me apetece andar agora a pesquisar sobre o que é um atrasado mental, vou partir do princípio que todos os meus leitores, pessoas inteligentes, cultas e informadas, têm um conhecimento apriorístico da definição de atraso mental. Mas deixando o atraso mental de parte, porque esta introdução já vai longa e não tem nada a ver com o tema que nos traz aqui, não falemos mais em atrasados mentais. Falemos em Ricardo Gonçalves.
Esta pessoa - parece-me que podemos partir deste ponto, embora uma postura tendencialmente relativista me impeça frequentemente afirmações de carácter dogmático e absolutista -, Ricardo Gonçalves, foi eleita deputada à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Braga, sendo, portanto, uma das excelsas e digníssimas pessoas que representam a nação na casa da democracia - hoje estou um mãos largas nas certezas.
Não é a primeira vez que esta personag..., personalidade chama a atenção do Moyle. Mas depois de acalmada a tempestade, dissiparam-se os epítetos trocados e voltou tudo à aurea mediocritas costumeira. Mas, montado no seu corcel negro, este defensor dos fracos oprimidos irrompeu novamente com a sua capa negra esvoaçante e revolteando na brisa da desgraça para lançar o grito de revolta pela miséria que é forçada a todos os eleitores e, de entre estes, à mais desgraçada de todas as castas, os intocáveis vestidos pelo opróbrio, um grupo isolado votado ao ostracismo pela petulante sociedade dos nossos dias: os deputados. Depois de denunciar a escravatura em que os deputados são mantidos, recebendo uns miseráveis 3708€ de salário base que foram escandalosamente estropiados em nome da nossa opulenta economia, este cruzado da Justiça voltou a surpreender o mundo com a denúncia da fome.
Como podemos nós evoluir enquanto regime político, sociedade e economia se as pessoas que são brutalmente empurradas para a tomada de decisões são depois mantidas num estado de subnutrição permanente. Nós, enquanto cidadãos ricos e opulentos do alto dos nossos salários médios, devemos deixar as nossas opíparas orgias de desperdício por um momento e procurar nas nossas consciências as migalhas que reponham a justiça, a humanidade, em suma, a democracia.
Esta pessoa - parece-me que podemos partir deste ponto, embora uma postura tendencialmente relativista me impeça frequentemente afirmações de carácter dogmático e absolutista -, Ricardo Gonçalves, foi eleita deputada à Assembleia da República pelo círculo eleitoral de Braga, sendo, portanto, uma das excelsas e digníssimas pessoas que representam a nação na casa da democracia - hoje estou um mãos largas nas certezas.
Não é a primeira vez que esta personag..., personalidade chama a atenção do Moyle. Mas depois de acalmada a tempestade, dissiparam-se os epítetos trocados e voltou tudo à aurea mediocritas costumeira. Mas, montado no seu corcel negro, este defensor dos fracos oprimidos irrompeu novamente com a sua capa negra esvoaçante e revolteando na brisa da desgraça para lançar o grito de revolta pela miséria que é forçada a todos os eleitores e, de entre estes, à mais desgraçada de todas as castas, os intocáveis vestidos pelo opróbrio, um grupo isolado votado ao ostracismo pela petulante sociedade dos nossos dias: os deputados. Depois de denunciar a escravatura em que os deputados são mantidos, recebendo uns miseráveis 3708€ de salário base que foram escandalosamente estropiados em nome da nossa opulenta economia, este cruzado da Justiça voltou a surpreender o mundo com a denúncia da fome.
Como podemos nós evoluir enquanto regime político, sociedade e economia se as pessoas que são brutalmente empurradas para a tomada de decisões são depois mantidas num estado de subnutrição permanente. Nós, enquanto cidadãos ricos e opulentos do alto dos nossos salários médios, devemos deixar as nossas opíparas orgias de desperdício por um momento e procurar nas nossas consciências as migalhas que reponham a justiça, a humanidade, em suma, a democracia.
6 comentários:
Eheheh, também pensei em falar sobre este gajo, que, se tínhamos dúvidas, esclareceu a mesquinhez da malta que reside na AR, e do alto conceito que tem do seu trabalho e dos direitos e mordomias que merecem...
Não fossemos nós povo de brandos costumes e estes gajos seriam fuzilados no Campo Pequeno. Ou mesmo que não tão sanguinários, o próprio partido teria vergonha e daria um grande chuto no rabo ao fulano. Assim, enquanto ele se fartou de dizer disparates, olhando apenas para o seu umbigo e desdenhando completamente o povo português que o elegeu, alguns fingiram não ouvir e outros troçaram das lamúrias e estupidez do gajo, ficando o assunto encerrado...
Se eu mandasse alguma coisa nesta terra, fulanos desses eram corridos da AR, sem apelo nem agravo!
Podemos sempre - sim, nós, como bem referes, pessoas abastadas - contribuir com tremoços...
Teté,
não discutindo dos mérito da proposta de fuzilamento, que são vastíssimos e evidentes, só quero lembrar que depois aquilo dava uma trabalheira a limpar e o mais certo era a empreitada ser dada ao cunhado de algum destes personagens e depois tínhamos que começar os fuzilamentos novamente e tornar-se-ia aborrecido, naturalmente. quanto ao resto: precisamente!
Noya,
seria capaz de perder a cabeça e atirar meia-dúzia de amendoins. mas com casca, claro, que eu não sou nenhum irresponsável.
Ahhhhh como eu adorei este texto! Está cá tudo!
E a malta até vê os gaijos em França a fazerem manifestações e a dar cabo da policia porque aumentaram a idade de reforma dos moçoilos de 60 para 62 anos... e nós? fazemos a "guerrinha dos cravos" e passado 400 anos "pontes" está tudo fixe ;)
Cada vez gosto mais disto!
Sorry ter vindo fazer o desabafo da noite no teu quintal :(
Jimini,
desabafa para aí, moça. parece-me que as pessoas andam a desabafar pouco. ao contrário de França, por exemplo.
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