Expliquem-me lá como é isto, se souberem.
Com tanta falta de camas, com macas nos corredores, com listas de espera de semanas, meses e anos, com dívidas às farmacêuticas, centros de saúde e hospitais a fechar, falta de equipamentos, de médicos especialistas, com enfermeiros no desemprego quando faltam no serviço de saúde, cada doente terá direito a ter um(a) acompanhante? Quem pagará aos prostitos e às prostitas? Havendo quartos com 3 doentes ao mesmo tempo, será adequada a presença de acompanhantes? E se algum deles apresentar objecções de consciência quanto a orgias, respeita-se a sua opinião mudando-o de quarto? Em termos médicos, será recomendável que os doentes, por definição enfraquecidos, tenham um(a) acompanhante?
E os/as pacientes que não pretenderam usufruir dos acompanhantes fornecidos pelo serviço e pretenderem os seus próprios? Há exclusividade? Havendo exclusividade, como reagirá a Igreja Católica a esta violação dos seus princípios sem prévia consulta? E a Soraia Chaves estará disponível como acompanhante?
Mas há ainda outro problema que se levanta no meio de toda esta questão. Como serão recrutados estes acompanhantes? Serão apanhados aí pela rua? Teremos ajustamentos directos ou concursos públicos? Haverá membros ligados aos “corredores do Poder” a, muito convenientemente, criar empresas de recrutamento de recursos humanos para depois serem os únicos preparados para poderem responder às necessidades dos concursos públicos? Quais serão os pré-requisitos necessários para se ser um(a) acompanhante?
Agradeço uma explicação da vossa parte, se puderem, porque apesar de reconhecer a necessidade de “companhia” de toda a humanidade, não me parece a coisa mais urgente num hospital português.
6 comentários:
Espero que não sejam daqurlas ranhosas que andam aí a espalhar cegueira nos hospitais.
A Besta,
Há 666 razões pelas quais podias ter dito isso, mas a cegueira foi bem escolhida :)
Creio que se o doente sofrer de doenças venéreas garante a exclusividade.
Pelo menos espero, é que ontem fiz um corte de papel, e já que os hospitais estão tão bem "acompanhados"...
Toda a gente sabe que as máquinas de tabaco fazem mais falta que acompanhantes. Isso e gomas.
Blayer,
mas está-me a parecer que ires ao hospital com um corte de papel é dares um bocado nas vistas, não?
ipsis,
de primeiríssimo mundo eram máquinas dispensadoras de tabaco à pala. até faria volutariado:)
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